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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Dias dos namorados

Namorado da Vida em Milagres

Hoje, no Dia dos Namorados, acendem-se em mim as estrelas da memória.
Cada rosto amado, cada carinho vivido, desperta do silêncio do tempo
e acaricia meu coração com a doçura de um perfume antigo.
São muitos os meus amores — tantos que não cabem nos dedos,
nem nos retratos desbotados guardados em gavetas.

Com o passar dos anos, meu coração foi crescendo,
e onde antes cabia um amor, agora cabem mundos.
Namoro pessoas, é verdade —
mas também namoro os cães e gatos que me olham com alma,
as plantas que dançam ao vento me acariciam com seus aromas,
as estrelas que piscam e me revelam os mistérios e as mensagens que meus amores precisam para iluminarem suas vidas,
as nuvens que me beijam com sua sombra azulada,
o mar que sussurra segredos em cada onda.

Namoro o vento que me despenteia
e me ensina a leveza.
Namoro a Terra, com seus espinhos e suas flores,
e cada ser que nela vive — visível ou não —
pois sou, enfim, um namorado da vida em milagres.

E neste dia, desejo que esse amor te encontre.
Sim, você, que talvez esteja sozinho, acompanhado ou só em silêncio.
A vida te ama.
Ela espera teu sorriso como quem espera a primavera.
E se você ainda não está namorando alguém ou algo,
que comece, ao menos por hoje,
a namorar a ti mesmo, a tua respiração,
a beleza de estar vivo que logo que despertas para o amor é pela eternidade.

Não existe nada melhor —
nada mais verdadeiro do que ser amor.

Feliz Dia dos Namorados.


Te Amo em Voz de Eternidade

“Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção”
E é por isso que, quando te vejo, vejo o futuro em teus olhos,
com o mesmo espanto calmo de quem encontra o céu no rosto de alguém.

“O amor é a força mais sutil do mundo”
E mesmo sendo leve, ele pesa bonito no peito,
fazendo morada onde antes havia só silêncio.

“Amor é fogo que arde sem se ver”, disse Camões,
mas eu te vejo em cada centelha que acende o meu dia,
em cada chama que me aquece quando tudo mais esfria.

“É impossível ser feliz sozinho”, cantou o poeta.
E é contigo que descobri que a felicidade não é um lugar,
é um abraço, uma risada tua que mora em mim.

“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem”
E eu te dou o que sou — inteiro e imperfeito —
porque em ti encontro paz, espanto e redenção.

“Que seja infinito enquanto dure”, mas que dure…
Que dure até que a eternidade fique pequena,
até que o tempo nos olhe e diga: "vocês venceram."

“Eu te amo como certas coisas obscuras são amadas, secretamente, entre a sombra e a alma”
E mesmo quando não digo, o amor transborda em meus gestos,
nos cafés preparados com ternura, nos silêncios partilhados com fé.

“E no meio de um inverno, eu finalmente aprendi que havia em mim um verão invencível”
— e esse verão, amor, nasceu do teu nome.

Porque “o amor não se vê com os olhos, mas com o coração”,
e o meu coração aprendeu a enxergar o mundo inteiro em ti.

O Encanto do Amor: a história por trás do Dia dos Namorados no Brasil

Enquanto o mundo celebra o amor em 14 de fevereiro, sob a bênção de São Valentim, o Brasil escolheu um outro compasso para homenagear os corações enamorados. Por aqui, o Dia dos Namorados tem o aroma das flores de junho e a doce expectativa do dia 12 — véspera de Santo Antônio, o santo dos casamentos e dos afetos destinados.

A origem da data brasileira, curiosamente, não nasceu de uma tradição ancestral, mas do gesto criativo e apaixonado de um publicitário: João Dória. Em 1949, ele propôs ao comércio uma ideia simples e arrebatadora — criar uma ocasião que aquecesse não apenas as vendas, mas os corações. Assim, nasceu o Dia dos Namorados como o conhecemos hoje: uma celebração entrelaçada com o desejo, o compromisso e a beleza de amar.

A escolha do dia 12 de junho foi tudo, menos aleatória. Ao aproximar-se do dia dedicado a Santo Antônio, acendeu-se no imaginário coletivo uma esperança: que todo gesto de carinho naquele dia florescesse em um grande amor.

Desde então, os brasileiros se entregam à magia da data. Restaurantes se vestem de velas e pétalas, hotéis sussurram promessas em pacotes especiais, e os casais — namorados, noivos ou já casados — se permitem um tempo fora do tempo. Trocam presentes, juras e olhares. Criam memórias.

Porque mais do que uma data criada para movimentar o comércio, o Dia dos Namorados tornou-se um ritual de celebração do encontro — entre almas que se reconhecem, corações que se escolhem e histórias que, mesmo nascidas de um gesto publicitário, ganham ares de eternidade.

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